Diatomite é uma rocha sedimentar composta por restos fossilizados de esqueletos de algas aquáticas unicelulares conhecidas como “diatomáceas”.

De forma a purificar produtos na sua forma líquida (vinho, cerveja, azeite e óleos em geral), através da remoção das partículas em suspensão responsáveis pela turbidez, uma filtração mecânica é a solução ideal. Nesta ótica, as terras diatomáceas ou diatomites são uma excelente solução. Com uma forma única de sílica, possuem uma elaborada estrutura em forma de favo de mel, salpicada de milhares de pequenos orifícios cujos diâmetros variam entre poucos micrómetros a valores abaixo do micrómetro. Nenhuma outra fonte de sílica, seja ela extraída ou produzida artificialmente, apresenta ou consegue reproduzir semelhante estrutura.

Uma das vantagens da utilização das diatomáceas é o facto de o seu principal constituinte, sílica, ser inerte, e por isso não afetar quimicamente os fluidos a serem filtrados.

Para o tecido industrial nacional, a Salmon representa uma parceria de longa data neste segmento, iniciada na década de 1970 com a empresa americana Manville, e que continua até hoje com a Imerys. A Imerys hoje, é um dos fabricantes de coadjuvantes de filtração com mais relevância no mercado internacional. A gama de diatomáceas da Imerys é designada por Celite, sendo a aplicação destes produtos variada: vai desde a filtração de cerveja para remoção das leveduras (Celite Hyflo, Celite Standard Supecel e Filtercel) até à filtração de óleos alimentares (Celite 560 para azeite e Celite 545 para óleo de girassol, soja e colza).

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